A filosofia maçônica
A Maçonaria, como sociedade civil de fins fraternos e humanitários, dentre todas as outras instituições criadas pelas “idéias” (iluminação) do homem, instrui seus filiados no conceito do Amor, segundo a visão de Platão, que se fundamenta num sentimento centrado na “beleza do caráter” e na “inteligência do ser humano”, em lugar de se fixar nos seus atributos físicos. Essa concepção de Amor, de acordo com o entendimento de Platão, fundamentava-se no laço especial de “afeto entre dois homens, sem interesse erótico” a que Platão tinha se referido num de seus diálogos, exemplificando-o com “o afeto que havia entre Sócrates e seus discípulos”, em particular “entre Sócrates e Alcibíades”. Isso se concretiza no “afeto puro entre o Mestre e seus discípulos”, concebido como um “amor filosófico puro” (sinônimo de castidade), cuja acepção é o de um “amor não-sexual”, ou seja, de “amizade pedagógica”.
Ironicamente, o termo “amor platônico”, com o passar dos anos e a proliferação da pederastia, tomou um rumo diferente daquele que Sócrates implantou no meio de seus discípulos, onde não havia qualquer conotação de construção de uma identidade homossexual, como se divulga na atualidade.
Mas, as lições socráticas centradas na “beleza da virtude interior”, em lugar do encantamento aos “atributos físicos”, perduram por todo o tempo. Esse conhecimento é difundido no seio da Maçonaria, através de metáforas, alegorias e símbolos. E isso não pode ser visto como “algo diabólico”, mas como ensinamento de “elevação moral e espiritual”. São Paulo, na Epístola aos Colossenses, disse que “o conhecimento e a sabedoria não são patrimônio de todos” (2:2,3). Assim, tinha razão Platão quando dizia na Epístola que tratava de um “Deus de Amor”, que devemos falar em enigmas, para que, se por acaso cair a “tabuinha” em mão profana, não possa decifrar o que significa. Aliás, todas as Epístolas que o Apóstolo Paulo dirige aos “Gentios” estão cheias de referências aos ensinamentos “ocultos” e aos “mistérios”. Disse São Paulo, aos Coríntios: “Na verdade, entre os 'perfeitos' falamos sabedoria, não a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo,... mas falamos a sabedoria de Deus em mistério, que esteve oculta, a qual Deus preordenou antes dos séculos para nossa glória... Deus, porém, a revelou por seu Espírito, porque o Espírito esquadrinha todas as coisas, mesmo as profundezas de Deus”.
Ora, a Fraternidade Maçônica é um conceito filosófico ligado às idéias de Liberdade e de Igualdade, tendo com elas formado o célebre lema da tríade iluminista, de "Liberdade, Igualdade e Progresso". Como práxis maçônica, Fraternidade é o sentimento de estabelecer uma relação de igualdade, de solidariedade e de irmandade com os seus semelhantes, na busca de um crescimento espiritual, assemelhando-se ao “Cristo Místico”, com o “rosto divino de Homem” e o “rosto humano de Deus”. Pensemos nisso! Por hoje é só.
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(*) Mestre Maçom Instalado, Grau 33º - advogado, jornalista e membro da Academia Maçônica de Letras de Alagoas.
HUMOR MAÇÔNICO
Tipos de Maçom
MAÇOM 'PASTOR' É aquele que se acha a última reencarnação Crística, quando começa a falar não pára mais; não aceita contradições, 'conhece tudo', 'sabe tudo' ou já 'viveu isso', quer que os irmãos pensem que existem duas Maçonarias, antes e depois de sua iniciação, fala pelos cotovelos e não diz nada, poderia ser chamado de Maçom Enche Saco!
MAÇOM DONO DA BOLA Geralmente ex-Veneráveis forçados, não conseguem deixar o cargo e não largam o pé do atual Venerável Mestre, e quando possível fazem questão de dizer que na sua gestão era assim ou assado. Acham-se donos da Loja, não admitem que se faça nada sem sua autorização ou consulta. Irmãos de verdade para eles, somente aqueles que os apóiam.
MAÇOM ENCOSTO É carinhoso, chegado, gosta de se fazer de vítima, para ter apoio ou conseguir favores, que às vezes nem necessitaria realmente, aluga a Loja, mas na hora em que se precisa do retorno, ainda não retornou.
MAÇOM CIFRÃO Também conhecido como Maçom Comercial, é aquele que está na Maçonaria apenas para vender o seu peixe, os irmãos não passam de clientes, comparece pontualmente à tesouraria para mostrar que está bem, não conhece nada de Maçonaria, não lê nada, não faz nada que não venha a render alguma medalha cunhada.
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Retirado do blog A Partir Pedra, escrito por maçons da Loja Mestre Affonso Domingues (Grande Loja Legal de Portugal/GLRP)
(Ir.: Everaldo Damião*)
A Maçonaria, como sociedade civil de fins fraternos e humanitários, dentre todas as outras instituições criadas pelas “idéias” (iluminação) do homem, instrui seus filiados no conceito do Amor, segundo a visão de Platão, que se fundamenta num sentimento centrado na “beleza do caráter” e na “inteligência do ser humano”, em lugar de se fixar nos seus atributos físicos. Essa concepção de Amor, de acordo com o entendimento de Platão, fundamentava-se no laço especial de “afeto entre dois homens, sem interesse erótico” a que Platão tinha se referido num de seus diálogos, exemplificando-o com “o afeto que havia entre Sócrates e seus discípulos”, em particular “entre Sócrates e Alcibíades”. Isso se concretiza no “afeto puro entre o Mestre e seus discípulos”, concebido como um “amor filosófico puro” (sinônimo de castidade), cuja acepção é o de um “amor não-sexual”, ou seja, de “amizade pedagógica”.
Mas, as lições socráticas centradas na “beleza da virtude interior”, em lugar do encantamento aos “atributos físicos”, perduram por todo o tempo. Esse conhecimento é difundido no seio da Maçonaria, através de metáforas, alegorias e símbolos. E isso não pode ser visto como “algo diabólico”, mas como ensinamento de “elevação moral e espiritual”. São Paulo, na Epístola aos Colossenses, disse que “o conhecimento e a sabedoria não são patrimônio de todos” (2:2,3). Assim, tinha razão Platão quando dizia na Epístola que tratava de um “Deus de Amor”, que devemos falar em enigmas, para que, se por acaso cair a “tabuinha” em mão profana, não possa decifrar o que significa. Aliás, todas as Epístolas que o Apóstolo Paulo dirige aos “Gentios” estão cheias de referências aos ensinamentos “ocultos” e aos “mistérios”. Disse São Paulo, aos Coríntios: “Na verdade, entre os 'perfeitos' falamos sabedoria, não a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo,... mas falamos a sabedoria de Deus em mistério, que esteve oculta, a qual Deus preordenou antes dos séculos para nossa glória... Deus, porém, a revelou por seu Espírito, porque o Espírito esquadrinha todas as coisas, mesmo as profundezas de Deus”.
Ora, a Fraternidade Maçônica é um conceito filosófico ligado às idéias de Liberdade e de Igualdade, tendo com elas formado o célebre lema da tríade iluminista, de "Liberdade, Igualdade e Progresso". Como práxis maçônica, Fraternidade é o sentimento de estabelecer uma relação de igualdade, de solidariedade e de irmandade com os seus semelhantes, na busca de um crescimento espiritual, assemelhando-se ao “Cristo Místico”, com o “rosto divino de Homem” e o “rosto humano de Deus”. Pensemos nisso! Por hoje é só.
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(*) Mestre Maçom Instalado, Grau 33º - advogado, jornalista e membro da Academia Maçônica de Letras de Alagoas.
HUMOR MAÇÔNICO
Tipos de Maçom
MAÇOM 'PASTOR' É aquele que se acha a última reencarnação Crística, quando começa a falar não pára mais; não aceita contradições, 'conhece tudo', 'sabe tudo' ou já 'viveu isso', quer que os irmãos pensem que existem duas Maçonarias, antes e depois de sua iniciação, fala pelos cotovelos e não diz nada, poderia ser chamado de Maçom Enche Saco!
MAÇOM DONO DA BOLA Geralmente ex-Veneráveis forçados, não conseguem deixar o cargo e não largam o pé do atual Venerável Mestre, e quando possível fazem questão de dizer que na sua gestão era assim ou assado. Acham-se donos da Loja, não admitem que se faça nada sem sua autorização ou consulta. Irmãos de verdade para eles, somente aqueles que os apóiam.
MAÇOM ENCOSTO É carinhoso, chegado, gosta de se fazer de vítima, para ter apoio ou conseguir favores, que às vezes nem necessitaria realmente, aluga a Loja, mas na hora em que se precisa do retorno, ainda não retornou.
MAÇOM CIFRÃO Também conhecido como Maçom Comercial, é aquele que está na Maçonaria apenas para vender o seu peixe, os irmãos não passam de clientes, comparece pontualmente à tesouraria para mostrar que está bem, não conhece nada de Maçonaria, não lê nada, não faz nada que não venha a render alguma medalha cunhada.
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Retirado do blog A Partir Pedra, escrito por maçons da Loja Mestre Affonso Domingues (Grande Loja Legal de Portugal/GLRP)



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