A:.R:.L:.S:. Harmonia e Trabalho, 222, Itapetininga/SP - Brasil
Às perguntas “por que você ingressou na maçonaria?” e “por que você permanece nela?” haverá provavelmente tantas respostas − coincidentes ou não − quantos indivíduos forem questionados. A segunda indagação é mais sensível, pois pressupõe algum conhecimento interno da Ordem, enquanto que a primeira normalmente é baseada em informações externas. Poupo-me de dar exemplos de respostas que já ouvi ao longo destas três décadas, durante as quais me dediquei à maçonaria e busquei compreendê-la. Posso afirmar, apenas, que desde o primeiro dia, mercê de minha fascinação por leitura, interessei-me por sua doutrina e sua história. Ainda hoje continuo interessado e, na prática, vejo que há muitos caminhos e descaminhos, visões superficiais e profundas, predominando quase sempre estereótipos com
Mas outra indagação, que me parece ser bem mais importante, poderá ser feita. Será que essa compreensão relativamente estandardizada explicaria a subsistência da maçonaria nestes quase três séculos? Explicaria por que homens tão diferentes entre si, quer no plano social, econômico, ideológico, emocional, profissional, psicológico, político, religioso e tudo o mais, se disponham a reunir-se em Lojas para formar grupos fechados, segregados periodicamente da grande sociedade? Por que esses indivíduos tão distintos entre si se submetem a ritualismos, mitos e simbologias totalmente diversos da objetividade do seu cotidiano, a ponto de serem até ridicularizados por quem estivesse de fora os observando pela primeira vez?
Extraído do site www.maconaria.net.




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